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Provas de Mestrado em Educação Especial, Área de Especialização em Necessidades Educativas Especiais do Domínio Cognitivo e Motor Voltar

sexta-feira, 26/11/2021    Instituto de Educação da Universidade do Minho
Realizam-se no dia 26 novembro de 2021 (sexta-feira), pelas 14h30, as Provas de Mestrado em Educação Especial, Área de Especialização em Necessidades Educativas Especiais do Domínio Cognitivo e Motor, requeridas pela Licenciada Andreia Filipa Vieira Monteiro.
Título da dissertação de mestrado: "Escala de comunicação para a idade escolar (ECIE) - versão para professores: um estudo exploratório com alunos com e sem necessidades educativas do 2.º ano do Ensino Básico”.
Composição do Júri:
Presidente: Doutora Ana Maria Silva Pereira Henriques Serrano, Professora Associada do Instituto de Educação da Universidade do Minho;

Vogais: a Doutora Anabela Cruz Santos, Professora Auxiliar do Instituto de Educação da Universidade do Minho (orientadora);

Doutora Marisa Lobo Lousada, Professora Adjunta, Escola Superior de Saúde da Universidade de Aveiro.

Resumo:
As perturbações da comunicação, quando não detetadas de forma atempada podem estar na origem de várias dificuldades apresentadas pelos alunos, nomeadamente na aprendizagem escolar, nas diferentes interações socais e no próprio comportamento.
Sendo o professor do 1º Ciclo, um elemento ativo no processo ensino-aprendizagem, na medida em que é o profissional que se encontra mais próximo da criança numa fase de desenvolvimento tão importante, este apresenta um papel preponderante na deteção e intervenção precoces das perturbações de comunicação.
Por essa razão é de extrema importância a utilização de instrumentos de rastreio simples, rápidos, de fácil compreensão e interpretação, que facilitem a identificação destas alterações comunicativas o mais cedo possível.
Neste sentido, este estudo exploratório analisa os resultados da Escala de Comunicação para a Idade Escolar (ECIE) – Versão para Professores (Batista, Monteiro, Dias, Azevedo, & Cruz-Santos, 2019) que tem três dimensões: Comunicação Funcional, Comunicação Social e Comunicação Académica, cada uma com oito itens.
A amostra envolveu 114 alunos (59 do género feminino e 55 do género masculino) do 2º ano do Ensino Básico.
Os resultados deste estudo indicam que existem diferenças significativamente estatísticas em relação à variável: i) género em 16 dos 24 itens da escala; ii) habilitações académicas das mães em 12 dos 24 itens da escala; iv) habilitações académicas dos pais em 10 dos 24 itens da escala; v) aproveitamento escolar, nas disciplinas de Português e Matemática, em relação aos 24 itens que compõem a escala, verificando-se uma influência destas variáveis no desempenho dos alunos na escala.
De forma a averiguar-se a confiabilidade da escala, aplicou-se o Alpha de Cronbach, que apresentou um valor de .978. De acordo com Field (2005) pode concluir-se que os itens da escala indicam uma confiabilidade muito boa, pelo que se pode considerar o instrumento válido para o despiste de dificuldades comunicativas de alunos em idade escolar. Este estudo comprova que a implementação de um rastreio no início de cada ano letivo permitiria despistar alunos em idade escolar com possíveis dificuldades ao nível das competências comunicativas, contribuindo para uma intervenção eficaz.
Este estudo comprova ainda e reforça a importância do uso do instrumento de rastreio a nível nacional, de forma a que possa contribuir como um instrumento de despiste, identificação e monitorização de alunos em contexto educativo, que frequentam o 1º Ciclo do Ensino Básico.

Palavras-chave:
1º Ciclo do Ensino Básico, Comunicação, Escala, Professores, Rastreio


Mestrado em Educação Especial
Tel: +351 253 601280
e-mail: sec-mee@ie.uminho.pt
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