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Provas de Mestrado em Educação Especial, área de Especialização em Necessidades Educativas Especiais do Domínio Cognitivo e Motor Voltar

quarta-feira, 24/11/2021    Instituto de Educação da Universidade do Minho
Realizam-se no dia 24 novembro de 2021 (quarta-feira), pelas 10h00, as Provas de Mestrado em Educação Especial, Área de Especialização em Necessidades Educativas Especiais do Domínio Cognitivo e Motor, requeridas pela Licenciada Sandra Isabel Costa Miranda.
Título da dissertação de mestrado: "Caraterização do perfil linguístico de crianças em idade pré-escolar e escolar em risco educacional: Um estudo exploratório na Região Norte”.
Composição do Júri:
Presidente: Doutora Ana Maria Silva Pereira Henriques Serrano, Professora Associada do Instituto de Educação da Universidade do Minho

Vogais: Doutora Anabela Cruz Santos, Professora Auxiliar do Instituto de Educação da Universidade do Minho (orientadora)

Doutora Ana Rita dos Santos Valente, Investigadora da Universidade de Aveiro.

Resumo: O desenvolvimento adequado da linguagem oral na infância é reconhecido como sendo elementar para que a criança desenvolva aprendizagens e competências sociais, emocionais e comunicativas.
Cada aluno tem direito a uma apropriada e inclusiva que responda às suas potencialidades, expectativas e necessidades e que proporcione a todos a participação e o sentido de pertença em efetivas condições de equidade.
A finalidade deste estudo consistiu em caraterizar o perfil linguístico das crianças do ensino pré-escolar e escolar em situação de risco educacional na Região Norte através da aplicação do Teste GOL-E (Kay & Santos, 2014). A prova GOL-E foi aplicada em 4 instituições de acolhimento residencial
situadas na Região Norte. Neste estudo, a amostra integra 35 crianças que frequentam a Educação Préescolar e o Ensino Básico (1º, 2º e 3º ciclos), de ambos os géneros e que compreendam a faixa etária dos 6 aos 12 anos.
Os resultados deste estudo evidenciam que: (1) as crianças encontram-se abaixo do percentil nas estruturas semântica e morfossintática; (2) a estrutura fonológica é aquela onde existem melhores resultados e onde apenas 9 crianças se encontram abaixo do percentil esperado; (3) no final de todas as estruturas avaliadas verifica-se que 32 crianças se encontram em percentis inferiores aos que seriam de esperar face às suas faixas etárias; (4) verificamos que relativamente à idade, género e nível de escolaridade não existem diferenças significativas.
Os resultados obtidos indicam-nos a existência de perturbações da linguagem nas crianças entre os 6 e os 12 anos em situação de risco sendo que a aplicação da GOL-E (2ªEdição, 2014), contribuiu para que fosse possível fazer uma caraterização do perfil linguístico em idade pré-escolar e escolar. Pelos dados recolhidos podemos constatar que existe um fator de alerta no que diz respeito ao desenvolvimento atípico da linguagem.
Este indicador só reforça e comprova a relevância deste estudo e demonstra a necessidade da aplicação de instrumentos de avaliação periódica e precoce a fim de avaliar e identificar as crianças com dificuldades de linguagem.

Palavras-Chave: acolhimento residencial; alunos em risco; avaliação; dificuldades de linguagem; linguagem

Mestrado em Educação Especial
Tel: +351 253 601280
e-mail: sec-mee@ie.uminho.pt
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