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Provas de Mestrado em Ensino de História no 3º Ciclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário Voltar

quinta-feira, 29/09/2022    Instituto de Educação da Universidade do Minho
Realizam-se no dia 29 de setembro 2022 (quinta-feira), às 16h00, as provas de Mestrado em Ensino de História no 3º Ciclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário, requeridas por Adriano Manuel Garrido Moutinho Garcez.
Título do Relatório de Estágio: "A sociedade e a vida quotidiana no período romano: a construção da empatia histórica por alunos do 7º ano".
Composição do Júri:
Presidente: Doutor José António Martin Moreno Afonso, Professor Auxiliar do Instituto de Educação da Universidade do Minho.

Vogais:
Doutora Maria Carmo Franco Ribeiro, Professora Auxiliar do Instituto de Ciências Sociais da Universidade do Minho

Doutora Maria Glória Parra Santos Solé, Professora Auxiliar do Instituto de Educação da Universidade do Minho (Orientadora)

Doutora Marília José do Gago Alves Quintal, Professora Convidada Equiparada a Professora Auxiliar do Instituto de Educação da Universidade do Minho.

Resumo do Relatório de Estágio:
O relatório de estágio provém do Projeto de Intervenção Pedagógica Supervisionado (PIPS), realizado no Mestrado em Ensino de História no 3º Ciclo do Ensino Básico e Ensino Secundário, aplicado na disciplina de História, numa turma de 7ºano de escolaridade de uma escola básica da cidade de Braga. No âmbito da vertente pedagógica, abordou-se a Sociedade e Vida Quotidiana durante o Império Romano. A abordagem utilizada foi ancorada numa perspetiva construtivista, relacionada com princípios da Educação Histórica, segundo o modelo educativo de “aula oficina” (Barca, 2004), relacionando o conceito metahistórico (empatia histórica) e os conceitos substantivos. Procurou-se conhecer a evolução dos vários conceitos a nível substantivo, bem como a nível empático dos estudantes e de que forma este estudo contribuiu para a construção do conhecimento histórico. O presente estudo, tem assim como objetivo responder à principal questão de investigação: “Como é que os estudantes interpretam e analisam as fontes históricas relacionadas com esta temática e em termos de empatia histórica?
Os dados para o estudo foram recolhidos a partir de tarefas individuais, tais como questionários de ideias prévias/finais, fichas de trabalho e ficha de metacognição e tarefas em grupo (narrativas empáticas) a partir de uma investigação qualitativa e indutiva. O estudo descritivo de acordo com as propostas de categorização da Grounded Theory. As respostas dos estudantes nas questões empáticas foram analisadas e categorizadas inspiradas no modelo de progressão de empatia de Asbhy e Lee (1987). Este estudo permitiu verificar que houve uma ligeira progressão do conhecimento substantivo dos estudantes. Demonstraram capacidade em identificar as duas principais caraterísticas da sociedade romana (estratificada e hierarquizada). Todavia, verifica-se que têm dificuldades em elaborar e fundamentar as suas respostas, recorrendo essencialmente a palavras-chave. Quanto ao desenvolvimento do conceito metahistórico, denota-se que alguns estudantes conseguem recorrer à empatia para compreenderem o passado histórico e os comportamentos dos agentes históricos, mas não de forma ampla. Também se verifica que, em vários momentos, expressam ideias empáticas, mas incorporando na sua justificação ideias e sentimentos atuais, ideias estereotipadas e com juízo de valor ou com base nas suas vivências. Contudo, alguns alunos evidenciaram-se ideias vazias e ausência de empatia.

Palavras-chave
: Sociedade e Vida Quotidiana; Civilização Romana; Empatia; Educação Histórica.



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