terça-feira, 07/02/2023
Instituto de Educação da Universidade do Minho
Realizam-se no dia 7 de fevereiro de 2023 (terça-feira), pelas 14h30, no Instituto de Educação da Universidade do Minho, as Provas de Mestrado em Educação Especial, Área de Especialização em Necessidades Educativas Especiais do Domínio Cognitivo e Motor, requeridas pela Licenciada Clarice Rejane Lima Ferreira Tomaz.Título da dissertação de mestrado: "Sistemas de Comunicação Aumentativa e Alternativa usados por crianças com Necessidades Educativas Especiais no Estado do Rio Grande do Norte, Brasil”.
Composição do Júri:
Presidente: Doutora Ana Maria Silva Pereira Henriques Serrano, Professora
Associada do Instituto de Educação da Universidade do Minho,
Vogais: Doutora Anabela Cruz Santos, Professora
Auxiliar do Instituto de Educação da Universidade do Minho (orientadora);
Doutor
Eduardo José Manzini, Professor da Faculdade de Filosofia e Ciências,
Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Unesp, Campus de
Marília, Brasil.
Resumo:
O presente
trabalho teve como finalidade identificar os Sistemas de Comunicação
Aumentativa e Alternativa
(SCAA)
usados por professores que apoiam alunos com Necessidades Educativas Especiais (NEE)
dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental no âmbito da pandemia da Covid-19 no
estado do Rio Grande do Norte, Brasil. A metodologia adotada foi de cariz
qualitativo com aplicação de uma entrevista semiestruturada realizada com 6
professores dos gêneros masculino e feminino que apoiaram crianças com NEE
entre os 6 e 10 anos de idade dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Os
objetivos do estudo foram os seguintes: a) analisar o conhecimento e a formação
dos professores dos Anos Iniciais do Rio Grande do Norte a respeito dos SCAA no
apoio e atendimento às crianças com NEE; b) identificar os SCAA usados e
recursos tecnológicos implementados por professores com crianças com NEE dos Anos
Iniciais do Rio Grande do Norte durante a pandemia da Covid-19; e c) conhecer
as percepções dos professores acerca da implementação dos SCAA durante o período
da pandemia no estado do Rio Grande do Norte. Os principais resultados do
estudo permitiram concluir que o início das aulas após o anúncio da pandemia da
Covid-19 ocorreu de diferentes modos nos contextos pesquisados. De modo geral,
os participantes compreendem os SCAA como um facilitador para a comunicação e
auxilia no apoio da aprendizagem. Foi verificado um desconhecimento total e/ou
parcial sobre os SCAA pelos entrevistados. No que respeita à formação em SCAA,
constatamos que alguns dos participantes fizeram formações continuadas de modo
introdutório em SCAA, no entanto, não ocorreram durante os anos 2020 e 2021.
Com base nas afirmações dos entrevistados, concluímos que o uso dos SCAA
ocorreu com mais frequência durante as aulas presenciais, e que o dispositivo
mais acessível para a aprendizagem durante a pandemia foi o telemóvel. Os
participantes consideraram que a utilização dos SCAA durante a pandemia da
Covid-19, foi importante nos atos comunicativos com as crianças, entretanto,
poderia ser mais eficaz se houvessem recursos tecnológicos e materiais
disponíveis durante o período de isolamento. Assim, as recomendações centram-se
em formações práticas e periódicas específicas em SCAA para os professores,
disponibilização de recursos tecnológicos para a inclusão do aluno com NEE em
aulas presenciais e não presenciais.
Palavras-chave: Comunicação
Aumentativa e Alternativa, Educação Especial, Ensino Fundamental,
Necessidades Educativas Especiais,
Professores.
Mestrado em Educação Especial
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