De acordo com os seus Estatutos, o IE tem por missão desenvolver projetos de ensino, de investigação e de interação com a sociedade na área abrangente da Educação, contribuindo dessa forma para o desenvolvimento e o bem-estar dos indivíduos, dos grupos, das organizações educativas e da sociedade.
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Em 1974, no documento elaborado pela Comissão Instaladora da Universidade do Minho intitulado Departamento de Educação - Programação, projetou-se com contornos de uma indelével perenidade a formação e a investigação em Educação na Universidade do Minho. As ideias estruturantes declinaram-se ininterruptamente numa espécie de tradição que permanentemente se reatualiza com audácia e inovação.
Em 40 anos a Educação na UM consolida-se numa trajetória muito singular, complexa e contrastante, mas embebida em premissas de permanente abertura à descoberta, à experimentação e, com uma especial atenção, aos campos disciplinares e aos saberes em movimento. É indelevelmente um modo de interpretar a sua identidade em íntima relação com as sucessivas reconfigurações da própria Universidade e as agendas politicas.
O Instituto de Educação reivindica o património formativo e de investigação que significativamente representa polifonias muito particulares com modalidades e usos múltiplos, não escamoteando ruturas e unificações, que confluem numa continuidade em permanente atenção às mudanças históricas e sociais.
O Instituto de Educação reflete os ciclos organizacionais que marcaram o funcionamento da UM e captando as transformações que a sociedade atravessa mantem-se como herdeiro do sintagma fundacional da Universidade do Minho – Universidade completa.
A tradução das permanentes e múltiplas pertenças enriquece uma identidade institucional que se autonomiza no respeito das histórias que se encravam na construção do campo educacional na Universidade do Minho.
Braga, Universidade do Minho, Dezembro de 2015
Revisitar a formação e a investigação em Educação durante 4o anos é acompanhar o crescimento da Universidade do Minho desde a sua génese.
Indelevelmente, este caminhar, sugere um percurso que é simultaneamente penetrar na espessura do tempo e no desenvolvimento de uma área científica matricial na Universidade.
Reconstruir a cronologia da sua identidade é um estímulo que apela a memórias, a cumplicidades, mas também a uma geografia de afetos.
Escreveu Miguel Cervantes:
Quando sonhas só é apenas um sonho. Quando se sonha juntos é o princípio da realidade.
Este é o desafio proposto.
Fonte: Inauguração da Exposição "40 anos de formação e investigação em Educação na UMinho: tempos e representações" (Galeria do Salão Medieval - Edifício do Largo do Paço - Braga)
