No final, o júri deliberou, por unanimidade, aprovar a
candidata atribuindo-lho, a menção de “Bom”.
Composição do Júri:
Presidente: Reitor da Universidade do Minho
Vogais: Doutora Cristina Maria Coimbra Vieira, Professora Associada da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Coimbra;
Doutora Ana Maria Tomás de Almeida, Professora Associada do Instituto de Educação da Universidade do Minho;
Doutora Maria José de Sousa Magalhães, Professora Auxiliar da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto;
Doutora Paula Cristina Marques Martins, Professora Auxiliar da Escola de Psicologia da Universidade do Minho;
Doutora Judite Maria Zamith Cruz, Professora Auxiliar do Instituto de Educação da Universidade do Minho. (Orientadora).
Resumo
Esta investigação teve como principal objetivo conhecer as perceções dos profissionais, que trabalham em Lares de Acolhimento de Infância e Juventude (LIJ’s), sobre os laços de afeto, sobre o modo como é iniciado, desenvolvido e finalizado um processo de acolhimento e sobre o modo como é realizado um “Projeto de Vida”, com vista a uma maior autonomia de jovens residentes.
Com esse propósito, realizámos 20 entrevistas a profissionais e a voluntários, em três LIJ’s de Braga – Portugal. Utilizámos uma metodologia qualitativa, um estudo de caso, com a técnica de análise de conteúdo, em que obtivemos uma categorização das entrevistas, por recurso ao software MAXQDA 12, com 3 códigos e 9 subcódigos. Como resultados, podemos afirmar que, através da criação de vínculos afetivos entre um educador privilegiado e a criança/jovem, além de um sentimento de pertença ao LIJ, se enquadra um processo relacional, em que seja privilegiado o bem-estar subjetivo.
São outros fatores de análise os condicionantes de vida em grupo e escolar, o incentivo à individualidade nos espaços físicos, justificando-se intervir e preparar o retorno à família, em certas situações.