quinta-feira, 16/10/2025
Instituto de Educação da Universidade do MInho
Realizam-se no dia 16 de outubro de 2025 às 14h30,
na sala 0.13 do IE, as provas de Mestrado em Educação Especial, Área de
Especialização em Intervenção Precoce na Infância, requeridas por Lucineide dos Santos Araújo.
Título “EDUCAÇÃO INCLUSIVA: PERCEÇÕES DE ALUNOS DE PEDAGOGIA DE UMA INSTITUIÇÃO PÚBLICA DE ENSINO SUPERIOR NO ESTADO DO PIAUÍ”
Presidente: Doutora
Ana Paula da Silva Pereira, Professora Associada do Instituto de Educação da
Universidade do Minho.
Vogais: Doutora Ana Paula Loução Martins, Professora
Associada do Instituto de Educação da Universidade do Minho (orientadora);
Doutora Andréa Tonini, Professora
Associada do Departamento de Educação Especial, Centro de Educação,
Universidade Federal de Santa Maria, Rio Grande do Sul.
Resumo de
Dissertação de Mestrado:
O presente estudo quantitativo teve como finalidade analisar as
perceções de discentes de um curso de pedagogia acerca da inclusão de alunos
com Necessidades Educativas Especiais (NEE) em sala de aula regular, em um
contexto de uma Instituição de Ensino Superior pública localizada em uma cidade
da região Nordeste do Brasil. Participaram desta investigação 105 estudantes de
Licenciatura em Pedagogia, sendo 90 do sexo feminino e 15 do sexo masculino;
com uma média de idade de 21.34 anos. Esses discentes estavam matriculados
entre o segundo e o oitavo período e os dados desses estudantes foram
recolhidos através da aplicação presencial do Questionário acerca das perceções
Face à Inclusão de Alunos com NEE, composto por 20 itens em escala Likert. A
recolha dos dados ocorreu entre outubro e dezembro de 2024 e esses foram
tratados no SPSS v.27, adotando-se uma análise descritiva (média,
desvio-padrão, distribuição de frequência) e inferencial (testes t-student para
amostras independentes) procedendo-se também à avaliação da fiabilidade dos
resultados através do uso do Alpha de Cronbach. As conclusões mostram que: 1)
Os discentes em formação mostram perceções positivas acerca de participarem em
atividades de formação profissional continuada para educarem crianças com NEE;
2) Os discentes em formação mostram perceções que indicam que concordam que
maioria dos alunos com diferentes tipos de NEE podem ser educados em salas de
aula regulares que dispõem de apoio especializado. 3) A variável contacto com
criança com NEE no curso não teve impacto nos resultados relativos à perceção
geral acerca da inclusão e à perceção acerca da inclusão de alunos com
determinados tipos de NEE mediante apoio especializado; 4) A variável
disciplina obrigatória no curso teve impacto nos resultados relativos à
perceção geral acerca da inclusão e não teve impacto relativamente à perceção
acerca da inclusão de alunos com determinados tipos de NEE mediante apoio
especializado; 5) A fiabilidade do instrumento revelou valores aceitáveis , com
um Alpha de Cronbach total de .763 e por fator 1 e 2 de .731 e de .848,
respectivamente. Em termos gerais, conclui-se que, embora a perceção dos
futuros professores seja favorável à inclusão, persistem limitações vinculadas
à formação inicial, e diferenças de atitude conforme o tipo de NEE, com maior
resistência observada para deficiência auditiva, visual e distúrbios de
comportamento. Dada a escassez de estudos existentes sobre a temática e às
limitações de estudos nesta área, recomenda-se que futuras investigações
avaliem as formações articuladas à prática para as políticas de inclusão e para
o impacto educacional e social da integração de alunos com NEE em escolas
regulares.
Palavras-chave: Inclusão, NEE, Perceções, Professores.
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