sexta-feira, 16/05/2025
Instituto de Educação da Universidade do MInho
Realizam-se no dia 16 de maio de 2025 às 10h00, na sala 0.13 do IE, as provas de
Mestrado em Estudos da Crianças,
requeridas por Lídia Lúcia Vaz do Nascimento.
Título
“Criança,
educação e formação de professores: Conceção de infâncias em repertórios
profissionais"
Presidente:
Doutora Natália Fernandes, Professora
Associada com Agregação do Instituto de Educação da Universidade do Minho.
Vogais: Doutora Maria Teresa Jacinto Sarmento
Pereira, Professora Associada do Instituto de Educação da Universidade do Minho
(orientadora);
Doutora Maria Cristina
Cristo Parente, Professora Auxiliar do Instituto de Educação da Universidade do
Minho.
Resumo da
Dissertação Mestrado:
pedagógicas
e a formação de professores na educação de infância. Partindo dessa premissa,
esta dissertação investiga as concepções dos professores sobre a infância como
um campo de pesquisa, explorando como esses profissionais constroem suas
práticas e teorias a partir de suas experiências formativas e da interação com
as crianças. A pesquisa tem como questão central: De que forma a compreensão da
infância (experiências pessoais e conceções) influenciam as práticas
pedagógicas, e o que isso revela sobre a atuação dos educadores? Para responder
a essa questão, foi adotada uma abordagem qualitativa, utilizando a metodologia
(auto)biográfica para analisar as experiências e narrativas de três educadoras
de infância. O estudo baseou-se na aplicação de entrevistas semiestruturadas e
questionários, além de uma revisão teórica fundamentada em autores como Sarmento
(1994, 2005), Ariès (1981), Sarmento, T. (2002, 2017) e Leal da Costa e Sarmento
(2018). A dissertação está organizada em quatro capítulos. Os resultados
indicam que as concepções de infância dos educadores são fundamentais para a
construção de suas práticas pedagógicas, influenciando desde a organização do
ambiente escolar até a forma como estabelecem vínculos com as crianças e suas
famílias. No entanto, foram identificadas dificuldades, como a ausência de
reflexão crítica sobre essas concepções durante a formação inicial e a
resistência de alguns profissionais em reavaliar suas práticas. Diante desses
desafios, sugere-se que futuras pesquisas ampliem a análise para diferentes
contextos educacionais e investiguem o impacto das concepções de infância sobre
a experiência escolar das próprias crianças. Conclui-se que é essencial
promover uma formação docente mais reflexiva e crítica, que considere a criança
como sujeito de direitos e protagonista do próprio aprendizado. Dessa forma,
espera-se contribuir para a construção de uma educação de infância mais
inclusiva, participativa e alinhada às necessidades e realidades das crianças
na contemporaneidade
.
Palavras-chave: Infância. Educação Infantil. Formação de
Professores. Conceções de Infância. Cultura da Escuta
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