Composição do Júri:
Presidente:
Doutor Nelson Manuel Viana da Silva Lima, Professor Catedrático do Departamento de Estudos Integrados de Literacia, Didática e Supervisão do Instituto de Educação da Universidade do Minho.
Vogais: Doutora Maria Teresa Jacinto Sarmento Pereira, Professora Associada Aposentada do Departamento de Ciências Sociais da Educação do Instituto de Educação da Universidade do Minho;
Doutora Maria Cristina Cristo Parente, Professora Auxiliar do Departamento de Estudos Integrados de Literacia, Didática e Supervisão do Instituto de Educação da Universidade do Minho (orientadora);
Doutora Mariana de Jesus Pedreira Valente, Professora Auxiliar Aposentada do Departamento de Física da Escola de Ciências e Tecnologia da Universidade de Évora;
Doutor Tiago Alexandre Fernandes Almeida, Professor Coordenador do Departamento de Formação e Investigação em Educação e Desenvolvimento da Escola Superior de Educação de Lisboa do Instituto Politécnico de Lisboa;
Doutora Miraira Noal Manfroi, Professora visitante do Instituto de Educação Física e Esporte da Universidade Federal de Alagoas, Brasil.
Resumo: Esta tese investiga o brincar de crianças entre 3 e 7 anos em e com espaços naturais e adentra os fenômenos que acontecem durante os encontros e observando–os e o que sucede a partir deles. Traz como problemática central o comportamento atual da sociedade que, em meio a tanto descompassos relacionados a tempos, espaços e relações, vem interferindo diretamente no desenvolvimento das crianças, especialmente no que diz respeito à saúde física, mental, emocional, bem como a saúde planetária.
Com uma abordagem fenomenológica, busca uma compreensão maior dos processos vitais que envolvem o brincar e a sua necessária relação com os sentidos e espaços que permitam uma integração com outras espécies de seres vivos. Considera e propõe, uma prática de sensibilização de adultos envolvidos com as crianças (em sua maioria educadores e familiares) para esta urgente necessidade de (re)integração à natureza pertencente a cada um, para que seja permitido às crianças, de forma genuína e consciente, a ocupação de seus territórios sagrados do brincar, territórios aqui defendidos como espaços de potenciais encontros criativos e de cultivo de respeito a todos os seres. Uma importante contribuição para um caminho de construção de uma cultura de PAZ.
Palavras-chave: brincar; crianças; desenvolvimento humano; encontro; espaços naturais.