Duas palavras nesta curta saudação em tempos de crise sanitária: responsabilidade e solidariedade. O Instituto, em linha com toda a Reitoria e demais instâncias da UMinho, adotou as medidas de contingência decorrentes da pandemia que nos assola. Num sentido de responsabilidade passamos ao regime de teletrabalho cumprindo as nossas funções a partir das nossas residências. Docência, investigação, publicação, gestão, extensão (…) são tarefas diárias e que não ficam adiadas recorrendo aos meios tecnológicos disponíveis. Os avanços dos últimos anos nos recursos e processos do ensino-aprendizagem a distância por parte da UMinho permitem-nos concretizar, com sentido de responsabilidade, as nossas tarefas e com bons índices de qualidade. Os funcionários e estudantes (e os seus Núcleos) foram também chamados, nestas contingências, a zelarem pelo cumprimento das suas tarefas. Não é fácil passarmos, de forma tão rápida, das práticas de ensino e de aprendizagem consolidadas para novas formas mediadas de interação pedagógica. O balanço que se pode fazer é positivo, mesmo todos desejando que, o mais breve possível, voltemos ao Instituto e às nossas interações presenciais.
Estas semanas, e as que se seguem, estão a ser igualmente oportunidade para o nosso sentido de solidariedade. Uma crise desta magnitude deixa em todos momentos de tensão no que se está a viver e marcada apreensão quanto ao futuro. Atos e palavras de solidariedade têm sido partilhados, desde logo avançando com novas iniciativas de mobilização de todos para não ficarmos demasiado expectantes e, ao mesmo tempo, procurando atender às necessidades que nos são partilhadas. Através dos diversos pelouros de intervenção da Presidência, o IE vai procurando agir proactivamente em função do seu sentido de oportunidade e das necessidades percebidas. Não sendo previsível antecipar quando e como irá terminar a pandemia, a solidariedade institucional e de cada um tem força suficiente para ser inesgotável.
Esta solidariedade faz-nos manter o sentido de comunidade educativa e agir, acreditando ao mesmo tempo que, no final, "vai ficar tudo bem!".