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Fátima Antunes

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​Fátima Antunes​
   dezembro de 2019 | Ricardo Ribeiro
Fatima1_420.jpg Manuel Vilaça ©

Maria de Fátima Antunes Teixeira, ​ é investigadora desde 1994, do Centro de Investigação em Educação ( CIEd) e docente, desde 2009,  professora associada, do Departamento de Ciências Sociais da Educação do Instituto de Educação da Universidade do Minho.​

Quais os projetos em que te encontras envolvida?
Em dois projetos de investigação, no âmbito do CIEd e do Grupo de Investigação Políticas, Governação e Administração da Educação: o projeto Educação 3D: Democracia, desigualdade e diferença e o projeto EduPlaces/Locais educadores: Práticas, vozes e percursos de educação inclusiva (2016-2019), este em fase de finalização.
 Em projetos de ensino ― de licenciatura, mestrado e doutoramento ― no âmbito da formação de professores e de técnicos supe​riores de educação, em projetos de interação com a sociedade, designadamente o Curso de Verão, iniciativa do meu departamento há vários anos.


Fatima3_420.jpg Manuel Vilaça ©
O que mais te fascina nesses projetos?​
Em qualquer destes projetos o que me mobiliza é a possibilidade muito real de ir mais longe na compreensão das realidades educativas portuguesas, e europeias. Porque estes projetos, de modos e com interlocutores específicos, abrem oportunidades: de suscitar questões, de procura conjunta e debate, de lançar luz sobre outros ângulos do que julgamos conhecer. Ou de observar mais de perto conceções, práticas ou contextos de educação e de vidas que mudam tanto em certas vertentes e se mantêm tão idênticos noutras, em combinações que é difícil entender, mas são o próprio objeto do nosso trabalho de todos os dias.
Os projetos de investigação EduPlaces e Educação 3D, com opções metodológicas e interrogações diferentes, mas comunicantes, partilham objetivos que apontam para descrever e compreender políticas, processos e práticas em curso em contextos concretos de ação educativa suscetíveis de sustentar, ou dificultar, a participação de todas as crianças e jovens na aprendizagem e na escola. 
O conhecimento específico d​as realidades socioeducacionais portuguesas, que por estas vias se procura construir e confrontar, sustenta os projetos de ensino e de interação com a sociedade e também deles se alimenta.  O horizonte de favorecer condições e práticas reflexivas na ação pedagógica dos profissionais faz parte do compromisso político-pedagógico que percorre estes projetos. 

Fatima2_420.jpgManuel Vilaça ©
Enquanto professor​a e investigadora, que ideias poderias partilhar com sujeitos em formação, ideias que, no teu entender, são pertinentes para o futuro desses sujeitos?​
​Talvez possa dizer que, nas várias décadas que levo de professora e investigadora, sempre valeu a pena insistir em compreender e debater o que está a acontecer no mundo da educação: ouvindo as pessoas que estão nas situações e estudando estas de ângulos diversos; procurando aprender e acompanhar como outros veem e refletem o que queremos entender. E aproveitando e cruzando vários ‘postos’ de observação: o que consta nas estatísticas, o que dizem os textos oficiais, as opções dos decisores e o que querem, fazem e dizem os sujeitos da interação educativa. 

​B.D. (Bilhete Digital)​
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Um livro – Os Memoráveis de Lídia Jorge. 
Um filme – Uma Aldeia Francesa.
Uma figura – Maria Amália Borges de Medeiros (1919-1971), professora e pedagoga 
Banda Favorita – Pink Floyd
Passatempo – Ler ou Caminhar
Um sítio – Istambul
Especialidade Culinária – Pescada à poveira
Um momento – Es​tar/ver o Alhambra
Inspiração – Compreender que, nos 45 anos de democracia, alguma coisa fizemos bem com os sistemas públicos de saúde e de educação de crianças e jovens. Como país. De todos para todos. Mesmo que muito falte fazer e mudar.



 


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