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Rosa Vilaça e José Emílio Palmeira - 30 anos na Universidade do Minho

 Fotos-Portal-NEWSLETTER_IE_350_JoseEmilio_1.pngFoto:  Nuno Gonçalves ©

Rosa Vilaça 
fevereiro de 2019 | Ricardo Ribeiro

Rosa Vilaça, nasceu em Barcelos, na Freguesia de Bastuço S. João em 1962. Aqui frequentou a Escola Primária e o Ciclo Preparatório até aos 15 anos. Ainda vivenciou uma experiência de trabalho na Suiça durante dois anos, mas acabaria por voltar e ingressar na Universidade do Minho em 1988.​

 Atualmente as suas funções e responsabilidades estão centradas na receção do nosso Instituto. A D. Rosa ou a nossa "Rosinha", conversa com os estudantes, professores, colegas de trabalho, atende o telefone, distribui​ a corr​​​​espondência e ainda vai a correr ajudar a preparar salas par​a as​ reuniões e defesas de mestrado e doutoramento. 


660_420_Fotos_Newsletter__RosaVilaca_2.pngFoto:  Nuno Gonçalves ©

Ainda se lembra dos primeiros dias quando inicou funções na Universidade do Minho?
Sim claro que me lembro... comecei a trabalhar no Complexo Pedagógico  I, na organizaç​ão das salas, auditórios, manutenção e apoio à gestão do complexo. ​Naquela época o único espaço no Campus de Gualtar no qual decorriam as aulas. ​Mobilizávamos retroprojetores de acetatos, projetores de slides, limpávamos os quadros e repunhamos os blocos de giz. Era um pouco diferente do ambiente e da forma como decorrem as aulas atualmente.  Trabalhei lá 9 anos. O responsável pela gestão era o Sr. Mota, um homem dinâmico, afável e extrovertido que mantinha uma relação cordial com estudantes, professores e colegas. ​Talvez a tarefa do Sr. Mota mais importante fosse  a de organizar os horários das aulas e pôr tudo a funcionar à hora, no sítio certo, ou seja, no e​spaço certo.​ Recordo-me também de alguns colegas que ainda hoje trabalham na Universidade, o Sr. Adalberto, o Sr. Júlio entre outros...​

Como observa as mudanças que ocorreram na Universidade ao longo destes 30 anos?
Tenho a sensação que hoje em dia corremos mais de um lado para o outro. Existem muitas coisas para fazer e ao mesmo tempo. Ai o tempo.. esse tempo... ou naquele tempo em que comecei a ser Mãe, dona de casa e funcionária da Universidade. As mudanças da Universidade acompanharam a minha vida e provocaram alterações nos nossos hábitos. Os filhos que entretanto nasceram, cresceram e se fizeram homens e mulheres. A nossa universidade também, já é adulta, e quase a chegar aos 50 anos de existência. ​ Tive que adaptar-me aos computadores. Aprender a usar o telefone. Até fui fazer um curso a Lisboa sobre atendimento ao telefone... numa época em que não existiam telemóveis. ​
Efetivamente no início era o envio de faxes em papel, envio de cartas e ofícios em papel, papel e mais papel. Nao havia "email" ou correio eletrónico, havia correio manual e contacto pessoal.  Gosto muito de trabalhar com pessoas.

Entretanto no final da década de noventa tenho uma passagem curta pelo edifício da Abade da Loureira, junto à praça do mercado na cidade,  no qual funcionava o Instituto de Educação e Psicologia (ex. IEP) e mais tarde com a deslocação para as novas instalações em Gualtar, fico com as tarefas que praticamente desempenho ​a​té hoje. Os finais da década de noventa e inicio deste século, é um período de grande aceleração tecnológica. Na minha opinião, algumas tarefas foram facilitadas e tornaram-se mais fáceis de organizar e resolver .​ 
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O que a fascina nas funções do trabalho hoje?​
Gosto muito do meu trabalho, do contacto com colegas e do ambiente que envolve o Instituto de Educação.  
Agradeço aos colegas e professores que me ajudaram e que foram marcantes durante estes 30 anos na Universidade.​



​José Emílio Palmeira
fevereiro de 2019 | Ricardo Ribeiro

660_420_Fotos_Newsletter__JoseEmilio_1.png Foto:  Nuno Gonçalves ©

​José Emílio Palmeira é Técnico de Informática no Instituto de Educação da Universidade do Minho. Licenciado em Educação no Ramo de Formação e Gestão de Recursos Humanos, com um Mestrado em Educação na área de Formação, Trabalho e Recursos Humanos em 2007.

Ainda se lembra dos primeiros dias quando iniciou funções na Universidade do Minho?​
Iniciei funç​ões no Instituto de Educação a 1 de março de 1988,  no edifício da Rua Abade da Loureira (junto ao mercado municipal de Braga). Trabalhei n​a Secretaria da Unidade de Educação pois estava a ser preparado o lançamento da primeira edição da Revista Portuguesa de Educação e havia necessidade de escrever no computador  inúmeros artigos. 
Além desta tarefa, auxiliava docentes e alunos na sala de computadores, (computadores que na época não possuíam sistema operativo integrado), apoio na reprografia e na Bibliotec​a das Ciências da Educação.

Como observa as mudanças que ocorreram na Universidade ao longo destes 30 anos?
As mudanças na UMinho ao longo destes 30 anos foram enormes. Refiro-me entre outros fatores, ao aumento da dimensão estrutural da Universidade e ao crescimento exponencial do número de alunos.
Acompanhei a criação de 2 novas licenciaturas no antigo Instituto de Educação e Psicologia (IEP). Vi surgir a Licenciatura em Educação e a Licenciatura em Psicologia. ​Em 1993 fui responsável pelas novas instalações do Instituto de Educação e Psicologia em Gualtar (junto à Biblioteca Geral da UM). Acompanhei a mudança gradual de ins​talações a partir da Rua Abade da Loureira para Gualt​ar. Nessa fase assisti igualmente ao início da construção das fundações do Complexo Pedagógico II. A construção deste complexo representou um marco importante na ampliação da UMinho em termos estruturais, possibilitando assim aumentar a sua oferta educativa.

660_420_Fotos_Newsletter__JoseEmilio_2.pngFoto:  Nuno Gonçalves ©

Houve algum momento ou pessoa marcante no seu percurso profissional?​
​Vou salientar apenas algumas dessas pessoas que marcaram o meu percurso. Destaco o Professor Manuel Joaquim Cuiça Sequeira, o professor Artur Mesquita, a D. Conceição Cardoso, o  Carlos Cordeiro, entre outros. Foram eles que me motivaram e me ​ensinaram a crescer como pessoa e profissional.​

O que mais o fascina no trabalho atual e quais as tarefas que desempenha?​
As funções de um informático, implicam a resolução por vezes instantâ​nea e inesperada de uma grande variedade de problemas de hardware e de software.​

Como será a Universidade em 2033?​
A Universidade em 2033 na minha opinião será uma univ​ersidade orientada ​ para a investigação. A constante diminuição da taxa de natalidade vai inevitavelmente causar uma redução do número de candidatos ao ensino superior.  
Outro cenário que vislumbro, será o desenvolvimento e proliferação de plataformas online de ensino a distância, ​ e a participação de alunos de todas as partes do globo na frequência de cursos de pós-graduação​.


 







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