GCII - UMinho ©
O que mais te fascina nesses projetos?
Considero que, na nossa missão enquanto investigadores, é cada vez mais importante dar um contributo útil à sociedade, que precisa de ser mais justa e unida em torno das questões essenciais que a todos nos dizem respeito. Esta ideia tem sido progressivamente mais enfatizada pelas diretivas políticas nacionais e internacionais, e é algo que faz sentido também na minha perspetiva pessoal. Considero que na área da Educação temos um papel privilegiado nesse domínio, pelo seu potencial transformador da vida dos indivíduos e das sociedades. Como dizia Nelson Mandela “A educação é a arma mais poderosa que pode usar para mudar o mundo.” E é sobretudo esse aspeto que mais me fascina e motiva continuamente.
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Enquanto professora e investigadora, que ideias poderias partilhar com sujeitos em formação, ideias que, no teu entender, são pertinentes para o futuro desses sujeitos?
O meu percurso tem sido marcado por trabalho, persistência e aprendizagens contínuas. Felizmente, tenho tido também bons modelos nesse sentido, nomeadamente, as pessoas que orientaram o meu percurso. Se a minha experiência me permitir partilhar algo com colegas mais jovens será, por isso, a ideia da persistência e do esforço face àquilo que são as ambições pessoais de cada um. Para além disso, considero essencial que cada vez mais sejamos capazes de trabalhar em colaboração, intra e interdisciplinarmente. Não apenas é este um aspeto cada vez mais valorizado nas avaliações institucionais, como também ao nível dos mecanismos de financiamento. E é assim porque os problemas que hoje se colocam à sociedade são complexos e exigem esta capacidade de integrar e potencializar os conhecimentos de várias áreas e domínios específicos de investigação.