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 NORTE.IE

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Núcleo de Observação e Reflexão sobre as Trajetórias dos Estudantes do Instituto de Educação (NORTE.IE)
Coordenador: José Augusto Palhares

Apresentação
Face à necessidade de dispor de informações consistentes sobre os alunos que frequentam e frequentaram os projetos de ensino de graduação e de pós-graduação do Instituto de Educação (IE), designadamente ao nível das suas opções e percursos formativos durante o período académico e após a saída da Universidade do Minho, foi criado, sob proposta da Presidência do IE e aprovado pelo Conselho do IE, um Núcleo de trabalho cuja missão visa conhecer as seguintes realidades: i) caracterização socioeconómica e trajetórias dos alunos no ensino superior; ii) processo de inserção no mercado de trabalho e condição perante o emprego dos diplomados; iii) abandono/desistência dos mestrandos e a não apresentação da dissertação/relatório de estágio.
Sob a designação preliminar de Observatório dos Cursos de Graduação e de Pós-graduação do Instituto de Educação, este Núcleo já há algum tempo vem reunindo algumas informações relevantes no que respeita à primeira dimensão de análise, estando em curso desde Setembro de 2012 a administração de um inquérito por questionário online, inicialmente dirigido aos alunos de Educação Básica (licenciatura e mestrados), mais tarde alargado aos alunos das licenciaturas em Educação e aos respetivos mestrados de fileira. Já é possível traçar algumas tendências significativas sobre o perfil dos alunos, as suas origens sociais, o seu ingresso nos cursos e respetivas condições de acesso, a sua inserção institucional, o seu desempenho e a satisfação com o curso frequentado, as atividades extracurriculares e uso dos tempos-livres, as expectativas face ao futuro. Brevemente será lançado outro inquérito por questionário direcionado especificamente aos ex-alunos do IE, de modo a compreendermos a sua situação e condições face ao mercado de trabalho, estando a administração deste instrumento ainda dependente da atualização dos seus contactos. Avançou-se, igualmente, para o levantamento da situação profissional dos alunos que concluíram com sucesso o mestrado em Educação, na especialização Formação, Trabalho e Recursos Humanos.

Objetivos
A constituição deste Núcleo, cujo acrónimo NORTE.IE pretende simbolicamente conotar-se com a busca de informação e de orientações estratégicas para a consolidação da oferta formativa do IE, do conhecimento do seu público e do reforço da sua missão, tem por base os seguintes objetivos:
a) Recolher, de forma permanente, informações atualizadas sobre os atuais e ex-alunos;
b) Estudar as situações e trajetórias profissionais dos ex-alunos e as suas condições perante o emprego;
c) Proceder ao mapeamento dos distintos contextos de estágio e de atividades laborais;
d) Dialogar com os distintos contextos de trabalho, encarando-os como parceiros e fontes reflexivas sobre os perfis e as competências dos nossos estudantes;
e) Fornecer informações de apoio à tomada de decisões estratégicas na política do IE, nos planos pedagógico, formativo e profissional;
f) Contribuir para o e​stabelecimento de vínculos permanentes com os ex-alunos do IE;
g) Construir instrumentos de recolha de informação ajustados à especificidade das diversas formações em educação;
h) Promover, em articulação com as estruturas do IE, debates e reflexões sobre as informações recolhidas;
i) Produzir estudos e relatórios sobre estas problemáticas e subsequente divulgação;
j) Estabelecer relações com outros projetos similares existentes a nível nacional.
A existência deste Núcleo não se restringe, tão-somente, às lógicas da empregabilidade e à recensão das distintas situações no mercado de trabalho. Pretende-se igualmente alargar o leque de conhecimentos sobre as trajetórias académicas e profissionais dos estudantes que nos elegeram num ciclo de vida formativo muito particular, para a partir daqui podermos consolidar a nossa reflexividade social sobre a formação de professores e de educadores.

Enquadramento Institucional
O estabelecimento de vínculos com os alunos ocorre de forma mais consistente a partir dos interlocutores existentes em cada escola, mais do que aqueles que se pretendem preservar num plano institucional mais lato (Universidade do Minho). É justamente este propósito que orientará a nossa ação, sem que esta se sobreponha ou conflitue com as lógicas e as estratégias mais alargadas da nossa academia. A produção de dados próprios, mais focalizados na nossa experiência institucional e nas realidades socioeconómicas e educacionais dos nossos estudantes, poderá revelar-se de extrema utilidade numa altura as várias UOEI estão permanentemente envolvidas em processos de avaliação externa dos seus projetos de ensino.