quinta-feira, 16/09/2021
Instituto de Educação da Universidade do Minho
Realizam-se no dia 16 de setembro de 2021 (quinta-feira), pelas 14h30, as Provas de Doutoramento em Ciências da Educação, especialidade de Tecnologia Educativa, requeridas pela Mestre Elisabete Passos Barros.Título da tese: "Educação aberta e em rede: aprender a escola do futuro”.
Composição
do Júri:
Presidente: Doutor Leandro
da Silva Almeida, Professor Catedrático e residente do Instituto de Educação da
Universidade do Minho;
Vogais: Doutor António José
Meneses Osório, Professor Associado com Agregação do Departamento de Estudos
Curriculares e Tecnologia Educativa do Instituto de Educação da Universidade do
Minho (Orientador);
Doutora
Ana Margarida Pisco Almeida, Professora Auxiliar do Departamento de Comunicação
e Arte da Universidade de Aveiro;
Doutora
Maria João da Silva Ferreira Gomes, Professora Auxiliar do Departamento de Estudos
Curriculares e Tecnologia Educativa do Instituto de Educação da Universidade do
Minho;
Doutora
Maria Altina da Silva Ramos, Professora Auxiliar do Departamento de Estudos Curriculares
e Tecnologia Educativa do Instituto de Educação da Universidade do Minho;
Doutora
Filipa Barreto de Seabra Borges, Professora Auxiliar do Departamento de Educação
e Ensino a Distância da Universidade Aberta, Lisboa.
Resumo da tese: Vivenciamos um cenário de profunda renovação e, infelizmente, a escola ainda vive muito distante na oferta e resposta às necessidades das crianças do século XXI e, consequentemente, às necessidades da sociedade contemporânea.
Este estudo pretendeu estudar o potencial dos novos cenários educativos para o desenvolvimento de novas formas de pensamento e de aprendizagem, procedendo à definição dos indicadores para a mudança e inovação pedagógica nos ambientes emergentes.
Propomo-nos recolher conceções e ideias sobre a escola do futuro, auscultando crianças e adultos, sustentadas por metodologias qualitativas. Utilizando a Abordagem Mosaico como metodologia, participaram 37 crianças, com idades compreendidas entre os 8 e os 13 anos, de duas escolas do ensino básico concelho de Braga. Participaram também 37 adultos, entre eles professores, pais/encarregados de educação e peritos, através do método de entrevista.
As narrativas provenientes destes participantes foram analisadas segundo um modelo de análise composto por quatro dimensões: social, pedagógica, arquitetónica e tecnológica. Destas quatro dimensões, destaca-se a dimensão social como fator crucial nos processos de mudança. O aluno deve ser entendido como protagonista no ato de aprender.
A cultura profissional do docente deve renovar-se em processos de aprendizagem ao longo da vida. E a escola deve ser entendida como uma comunidade que acolhe as diferenças e responde adequadamente às necessidades individuais de cada um, permitindo que as crianças descubram o mundo de forma autónoma e responsável, superando as suas dificuldades e limitações.
Os indicadores para a mudança apontam carências de renovação nas quatro dimensões, sugerindo a necessidade de existir: uma renovação no design e na organização dos espaços físicos; a atualização das práticas pedagógicas tendo em consideração as características individuais dos alunos, valorizando percursos personalizados e de construção pessoal; e a utilização eficaz das tecnologias como ferramentas de apoio aos processos de ensino e de aprendizagem, transformando a escola em ambientes de aprendizagem ricos e estimulantes.
Estas dimensões remetem para uma mudança holística que acontece com a colaboração de todos e de cada um em particular.
Palavras-Chave: crianças, escola do futuro, inovação educativa.
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