terça-feira, 09/12/2025    Instituto de Educação da Universidade do MInho

Realizam-se no dia 09 de dezembro de 2025 às 14h30, na sala 0.13 do IE, as provas de Mestrado em Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico e de Português e História e Geografia de Portugal no 2.º Ciclo do Ensino Básico, requeridas por Juliana Filipa Couto da Silva.
Título “O contributo da leitura dialogada para a formação de leitores críticos e a promoção da ecoliteracia nos 1.º e 2.º ciclos do Ensino Básico

Presidente: Doutora Iris Susana Pires Pereira, Professora Associada Com Agregação do Instituto de Educação da Universidade do Minho.
Vogais: Doutor Rui Manuel Nascimento Lima Ramos, Professor Associado do Instituto de Educação da Universidade do Minho (orientador); Doutora Celda Maria Gonçalves Morgado, Professora Coordenadora da Escola Superior da Educação do Instituto Politécnico do Porto, (arguente).
Resumo de Relatório de Estágio: O presente documento retrata o trabalho desenvolvido no âmbito da Prática de Ensino Supervisionada do Mestrado em Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico e de Português e História e Geografia de Portugal do 2.º Ciclo do Ensino Básico. O tema central consistiu em compreender de que forma a leitura dialogada contribui para a formação de leitores críticos e para a promoção da ecoliteracia, através da exploração de dois livrosálbum de literatura infantil focados no questionamento da relação do ser humano com o meio ambiente e com o mundo que nos rodeia. Para tal, foi necessário desenvolver uma intervenção em dois contextos, no 1.º Ciclo e no 2.º Ciclo do Ensino Básico, onde se concretizou a leitura de duas obras destinadas ao público infantil, utilizando a técnica de leitura dialogada. Para além de sensibilizar os alunos a nível ecológico, pretendeuse também desenvolver as suas competências de leitura. A metodologia utilizada no decorrer do projeto foi o trabalho projeto, seguindo as etapas da investigação-ação. É, ainda, importante referir que, apesar do projeto incidir principalmente na disciplina de Português, este foi desenvolvido de forma a garantir a interdisciplinaridade, permitindo que os alunos desenvolvessem competências em diversas áreas do saber. A recolha de dados foi realizada através de vídeos e fotografias, registos de áudio, notas de campo, produções realizadas pelos alunos e formulários. Após a conclusão do projeto e as próprias reflexões, considera-se que os objetivos delineados foram alcançados, permitindo, juntamente com as crianças, o desenvolvimento de novas aprendizagens, da consciência ecológica e da valorização da leitura.
Palavra-Chave: Ecoliteracia, Literatura Infantil, Leitura Dialogada, Meio ambiente, Interdisciplinaridade

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sexta-feira, 07/11/2025    Instituto de Educação da Universidade do MInho

Realizam-se no dia 07 de novembro de 2025 às 11h00, na sala 0.13 do IE, as provas de Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico, requeridas por Eva Carolina Quintiães Gonçalves.
Título “As Ciências da Natureza e a Promoção do Envolvimento das Crianças da Educação Pré- Escolar e do 1.º Ciclo do Ensino Básico

Presidente: Doutora Maria Alexandra de Oliveira Gomes, Professora Associada do Instituto de Educação da Universidade do Minho.
Vogais: Doutora Maria Teresa Machado Vilaça, Professora Associada do Instituto de Educação da Universidade do Minho (arguente);
Doutora Ana Paula Silva Pereira, Professora Associada do Instituto de Educação da Universidade do Minho.
Doutor Paulo Idalino Balça Varela, Professor Auxiliar do Instituto de Educação da Universidade do Minho (orientador);

Resumo de Relatório de Estágio: O presente relatório de estágio surge como produto final do projeto de investigação e de intervenção pedagógica realizado nos contextos de Educação Pré-Escolar e de 1.º Ciclo do Ensino Básico, no âmbito da Unidade Curricular “Estágio”, do 2.º ano do curso de Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico. Tendo em conta os contextos, surgiu a investigação com base na seguinte questão-problema: “As atividades práticas de ciências poderão contribuir para um maior envolvimento das crianças nas atividades de aprendizagem?” Assim, foram definidos os seguintes objetivos específicos: (i) promover a participação, a partilha e a discussão de ideias no processo de exploração das atividades de ciências; (ii) identificar processos que estimulam a construção de novas ideias; (iii) avaliar o efeito das atividades práticas de ciências, que evolvem experimentação e investigação, no envolvimento das crianças. O projeto adotou uma metodologia de investigação-ação. Foram exploradas cinco atividades práticas de ciências em ambos os contextos, Educação Pré-Escolar (n= 19) e 1.º Ciclo (n= 25). As atividades foram planificadas e exploradas pela aluna estagiária, em conjunto com a educadora e a professora cooperante. Durante a observação participante, em ambos os contextos, foram utilizados vários instrumentos e técnicas para a recolha de dados, sendo os diários de atividade/aula a principal forma de registo de dados. A sua posterior análise permitiu identificar alguns processos científicos utilizados pelas crianças. Para além disso, foi também utilizada a Escala de Envolvimento da Criança, para avaliar os níveis de envolvimento das crianças nas atividades de aprendizagem. A interpretação dos resultados obtidos permite destacar que as crianças realizaram aprendizagens significativas sobre os temas de Ciências explorados e demonstraram um envolvimento positivo durante as atividades práticas de ciências. No final são apresentadas algumas considerações sobre o impacto deste projeto no meu desenvolvimento enquanto futura profissional.
Palavras-chave: Ciências; Envolvimento; Escala do Envolvimento da Criança; Aprendizagem por investigação; Atividades práticas de Ciências .

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quarta-feira, 29/10/2025    Instituto de Educação da Universidade do MInho

Realizam-se no dia 29 de outubro de 2025 às 10h00, na sala 0.40 do IE, as provas de Mestrado em Ciências da Educação, área de especialização em Tecnologia Educativa, requeridas por Maria Fernanda Barros Fernandes.
Título “SMARTPHONES E ESCOLA: LIGADOS OU DESLIGADOS?”

Presidente: Doutor António José Meneses Osório – Professor Associado C/ Agregação do Instituto de Educação da Universidade do Minho. Vogais: Doutora Maria João Silva Ferreira Gomes, Professora Associada do Instituto de Educação da Universidade do Minho; (orientadora);
Doutor António Luís Valente de Sousa Teixeira, na qualidade de Investigador Colaborador do CIEd, ao abrigo do ponto 4 do artigo 185.º do RAUM. Resumo de Dissertação de Mestrado:
O uso de smartphones em contexto escolar tem gerado intensos debates legislativos e pedagógicos. Esta dissertação analisa criticamente o impacto do uso de smartphones em contexto escolar, com especial enfoque nos dois primeiros ciclos do ensino básico em Portugal. Recorre-se à metodologia da Revisão Sistemática da Literatura (RSL), aplicada a estudos publicados entre 2020 e 2025, com o objetivo de verificar se existe evidência científica suficientemente robusta para sustentar, reformular ou contestar medidas legislativas que proíbam ou regulam o uso de dispositivos móveis nas escolas. A amostra final integrou 33 estudos primários, selecionados com base em critérios de qualidade metodológica, relevância temática e adequação ao contexto educativo português. A análise temática revelou efeitos significativos sobre o desempenho académico, o bem-estar físico e mental e as relações sociais dos alunos. Emergiram conceitos-chave como fragilidade digital e literacia digital emocional, que expressam vulnerabilidades e competências essenciais para uma convivência ética e consciente com a tecnologia. Os resultados demonstram que o impacto dos smartphones não é uniforme, dependendo da intencionalidade pedagógica, da maturidade dos alunos e da mediação dos adultos. A investigação aponta para a necessidade de políticas educativas contextualizadas e participativas, que ultrapassem abordagens dicotómicas (proibição vs. permissão) e promovam uma cidadania digital crítica. A convergência entre os dados analisados e o Relatório Preliminar do PLANAPP (2025), que fundamentou a recente decisão legislativa de proibir o uso de smartphones nos dois primeiros ciclos do ensino básico, reforça o valor estratégico da investigação como instrumento de apoio à decisão política. Propõe-se, como contributo original, um modelo de regulação colaborativa, que envolva toda a comunidade educativa na definição das normas de uso dos dispositivos móveis em ambiente escolar.
Palavras-chave: smartphone; escola; sala de aula; recreio; desempenho escolar; bem-estar físico; bem-estar mental; alunos; professores; pais; regulação; proibiçãosaudáveis

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segunda-feira, 27/10/2025    Instituto de Educação, Universidade do Minho

Realizam-se no dia 27 de outubro de 2025 (segunda-feira), pelas 9h30, as Provas de Doutoramento em Ciências da Educação, especialidade de Desenvolvimento Curricular, requeridas pela Mestre Sílvia Marina Silva Cunha.
Título da tese: “Educação de Qualidade: contributos da convivência e mediação em contextos educativos formais”.

Composição do júri:
Presidente:
Doutora Isabel Flávia Gonçalves Fernandes Ferreira Vieira, Professora Catedrática do Departamento de Estudos Integrados de Literacia, Didática e Supervisão do Instituto de Educação da Universidade do Minho

Vogais:
Doutora Maria Assunção Flores Fernandes, Professora Associada com Agregação do Departamento de Estudos Curriculares e Tecnologia Educativa do Instituto de Educação da Universidade do Minho;

Doutora Ana Sofia Martins Silva Freire dos Santos Raposo, Professora Auxiliar do Instituto de Educação da Universidade de Lisboa;

Doutora Ana Maria Carneiro da Costa e Silva, Professora Auxiliar do Departamento de Estudos Curriculares e Tecnologia Educativa do Instituto de Educação da Universidade do Minho (orientadora).

Doutor Carlos Manuel Ribeiro da Silva, Professor Auxiliar do Departamento de Estudos Curriculares e Tecnologia Educativa do Instituto de Educação da Universidade do Minho;

Doutora Elisabete Pinto da Costa, Professora Auxiliar da Universidade Lusófona, Centro Universitário do Porto;

Doutor Carlos Monge Lopez, Professor Titular do Departamento de Didáctica, Organización Escolar y dd. Especiales da Facultad de Educación da Universidad Nacional de Educación a Distancia - UNED, Espanha.

Resumo: Esta investigação visa aprofundar possibilidades e configurações curriculares potenciadoras de respostas adequadas aos desafios societais do século XXI. Nestes desafios incluem-se as abordagens educacionais que promovam a Educação de Qualidade, um dos objetivos definidos pela ONU para o Desenvolvimento Sustentável até 2030. Outro objetivo identificado na cimeira da ONU de 2015 é o da Paz, Justiça e Instituições Eficazes, reconhecendo-se a relevância da paz e da justiça nas sociedades contemporâneas. As instituições educativas e, entre elas, as instituições escolares, têm responsabilidades fundamentais na promoção da educação de qualidade e da convivência. O presente estudo tem como objetivos conhecer as estruturas de convivência e o seu papel nos contextos educativos formais; contribuir para o aprofundamento teórico do conceito de educação de qualidade, explorando as suas múltiplas dimensões e analisar o potencial das estruturas de convivência enquanto promotoras de uma educação de qualidade. Através de uma metodologia mista de natureza quali-quantitativa, a investigação focou-se no método de estudo de casos, recorrendo a várias técnicas de recolha de dados, nomeadamente a revisão de literatura e análise documental, entrevistas semiestruturadas e inquérito por questionário. A investigação realizada procurou conhecer, analisar e aprofundar o trabalho desenvolvido por instituições escolares de Portugal e Espanha, nomeadamente na implementação de programas de convivência e mediação, e respetivas perceções e efeitos na promoção de uma educação de qualidade. Dos resultados deste estudo, salientamos a validação das estruturas de convivência pelos participantes na investigação, reconhecendo-as como úteis e necessárias aos contextos educativos, com benefícios amplos ao nível pessoal, social, institucional e académico. Para além disso, são várias as dimensões da convivência que influenciam e ampliam a educação de qualidade, das quais se destacam o ambiente educativo, a comunicação, a participação e a promoção da equidade e justiça na escola. As perceções dos respondentes validam a complexidade em concetualizar uma educação de qualidade, embora se distanciem de associações estritas relativas aos resultados académicos e se aproximem com robustez a uma educação que promove uma formação integral, que valoriza os valores e bem-estar dos indivíduos.

Palavras-chave: convivência, desenvolvimento curricular, educação de qualidade, mediação.

Contactos:
Doutoramento em Ciências da Educação
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quinta-feira, 16/10/2025    Instituto de Educação da Universidade do MInho

Realizam-se no dia 16 de outubro de 2025 às 14h30, na sala 0.13 do IE, as provas de Mestrado em Educação Especial, Área de Especialização em Intervenção Precoce na Infância, requeridas por Lucineide dos Santos Araújo.
Título “EDUCAÇÃO INCLUSIVA: PERCEÇÕES DE ALUNOS DE PEDAGOGIA DE UMA INSTITUIÇÃO PÚBLICA DE ENSINO SUPERIOR NO ESTADO DO PIAUÍ”

Presidente: Doutora Ana Paula da Silva Pereira, Professora Associada do Instituto de Educação da Universidade do Minho. Vogais: Doutora Ana Paula Loução Martins, Professora Associada do Instituto de Educação da Universidade do Minho (orientadora); Doutora Andréa Tonini, Professora Associada do Departamento de Educação Especial, Centro de Educação, Universidade Federal de Santa Maria, Rio Grande do Sul. Resumo de Dissertação de Mestrado: O presente estudo quantitativo teve como finalidade analisar as perceções de discentes de um curso de pedagogia acerca da inclusão de alunos com Necessidades Educativas Especiais (NEE) em sala de aula regular, em um contexto de uma Instituição de Ensino Superior pública localizada em uma cidade da região Nordeste do Brasil. Participaram desta investigação 105 estudantes de Licenciatura em Pedagogia, sendo 90 do sexo feminino e 15 do sexo masculino; com uma média de idade de 21.34 anos. Esses discentes estavam matriculados entre o segundo e o oitavo período e os dados desses estudantes foram recolhidos através da aplicação presencial do Questionário acerca das perceções Face à Inclusão de Alunos com NEE, composto por 20 itens em escala Likert. A recolha dos dados ocorreu entre outubro e dezembro de 2024 e esses foram tratados no SPSS v.27, adotando-se uma análise descritiva (média, desvio-padrão, distribuição de frequência) e inferencial (testes t-student para amostras independentes) procedendo-se também à avaliação da fiabilidade dos resultados através do uso do Alpha de Cronbach. As conclusões mostram que: 1) Os discentes em formação mostram perceções positivas acerca de participarem em atividades de formação profissional continuada para educarem crianças com NEE; 2) Os discentes em formação mostram perceções que indicam que concordam que maioria dos alunos com diferentes tipos de NEE podem ser educados em salas de aula regulares que dispõem de apoio especializado. 3) A variável contacto com criança com NEE no curso não teve impacto nos resultados relativos à perceção geral acerca da inclusão e à perceção acerca da inclusão de alunos com determinados tipos de NEE mediante apoio especializado; 4) A variável disciplina obrigatória no curso teve impacto nos resultados relativos à perceção geral acerca da inclusão e não teve impacto relativamente à perceção acerca da inclusão de alunos com determinados tipos de NEE mediante apoio especializado; 5) A fiabilidade do instrumento revelou valores aceitáveis , com um Alpha de Cronbach total de .763 e por fator 1 e 2 de .731 e de .848, respectivamente. Em termos gerais, conclui-se que, embora a perceção dos futuros professores seja favorável à inclusão, persistem limitações vinculadas à formação inicial, e diferenças de atitude conforme o tipo de NEE, com maior resistência observada para deficiência auditiva, visual e distúrbios de comportamento. Dada a escassez de estudos existentes sobre a temática e às limitações de estudos nesta área, recomenda-se que futuras investigações avaliem as formações articuladas à prática para as políticas de inclusão e para o impacto educacional e social da integração de alunos com NEE em escolas regulares. Palavras-chave: Inclusão, NEE, Perceções, Professores.

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